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A certeza da felicidade dos justos
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Ser Santo
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Êxodo – Nascimento de Moisés / Projeto da Libertação do Povo
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Palavras sábias, benditas, da luz, imutáveis de gerações em gerações, forma os amigos de Deus 05
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Palavras opressoras do mal e perdição 05
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Vocabulário – Palavras sábias, benditas da luz Extraídas do livro de Êxodo (Cap. 1 a 3)
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Acima de Tudo o Amor
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A Conversão de São Paulo – Um dos Maiores Milagres da Lei da Graça
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Sede santos, as pérolas do Senhor São Francisco de Assis – 3º favo de mel
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Êxodo – Missão de Moisés – Ideologia do Opressor
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Vocabulário - Palavras extraídas do livro do Êxodo Cap. 4-7
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Palavras sábias, benditas, da luz, imutáveis de gerações em gerações, forma os amigos de Deus 06
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Palavras opressoras do mal e perdição 06
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Julho 2012
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Fortes na fé
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Busca da integridade e da santidade, o caminho do homem, tudo será melhor
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Palavras sábias, benditas, da luz, imutáveis de gerações em gerações, forma os amigos de Deus 04
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Gênesis – História de José e seus Irmãos
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Palavras opressoras do mal e perdição 04
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Vocabulário – Palavras sábias, benditas da luz Extraídas do livro de Gênesis (Cap. 37-50)
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Sede santos, as pérolas do Senhor
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Maio 2012
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Março 2012
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Mensagem
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Palavras opressoras do mal e perdição
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Palavras sábias, benditas, da luz, imutáveis de gerações em gerações forma os amigos de Deus
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Livro de Gênesis - 1ª Parte
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Vocabulário
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Eis o Homem de todos os tempos
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Livro de Gênesis - Origem do Povo de Deus
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Palavras sábias, benditas, da luz, imutáveis de gerações em gerações, forma os amigos de Deus - 02
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Palavras opressoras do mal e perdição - 02
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Vocabulário – Palavras sábias, benditas da luz Extraídas do livro de Gênesis - 2ª parte (Cap. 12-25)
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Vida de São Maximiliano Kolbe (52ª Parte)
IV - De novo no oitavo círculo
14. De volta
Leitor, você fez uma viagem até o Inferno. Teve essa coragem. Agora é convidado a voltar para lá. Mas não é mais o Inferno, porque como o poeta tornamos a ver as estrelas (Dante Alighieri).
Pode-se tomar um ônibus e fazer a viagem até Auschwitz. A conversa vai animada na viagem. De repente todos começam a se calar. Estão chegando ao antigo Campo de Concentração. A emoção começa a tomar conta do grupo. Todos descem do ônibus. Dá medo até de pisar naquele solo, porque aí foram espalhadas as cinzas de mais de quatro milhões de vítimas. Entre os trilhos da via férrea, e no bosque entre os cascalhos brancos, encontram-se ainda pedacinhos de ossos que não foram reduzidos a cinzas.
Preparem seus espíritos para as emoções. Aparece uma nuvem luminosa e no meio dela uma freira acompanhada de sua irmã. São judias convertidas ao cristianismo. Uma está revestida com o hábito das carmelitas. É uma filósofa célebre. É Edith Stein que fora presa na Holanda trazida para cá e morta na câmara de gás, e depois cremada.
Vem aquela jovenzinha tão simpática de grandes olhos negros com um caderno nas mãos. É seu diário, escrito numa água furtada na Holanda, onde ficara oculta por muitos dias com sua família. É Ana Frank. Traída, foi presa e trazida para Auschwitz. Morreu de tifo.
Agora vem aquele frade vestido com o hábito de São Francisco de Assis. Que simpatia. Tem um sorriso tão cativante nos lábios. Você já conhece um pouco, aliás, muito pouco de sua história. Frei Maximiliano Kolbe, declarado bem-aventurado no dia 17 de outubro de 1971 pelo Papa Paulo VI, e declarado santo por João Paulo II, no dia 10 de outubro de 1982. Mas o cicerone vem tirar todos desse sonho. E começa a mostrar aquilo que era um inferno: ‘‘Nesse bloco que era o número 11, está o bunker da morte. Abre a porta. Agora está limpo de desinfetado. Mas dá um calafrio pôr os pés lá dentro. É uma sensação estranha.
Entre os blocos 11 e 13 vê-se o paredão dos fuzilamentos. É um alto muro, revestido de madeira preta, para as balas não ricochetearem. Aí também estão penduradas as cordas para os enforcamentos.
É preciso ver como eram os alojamentos dos prisioneiros. Vastos salões com miseráveis camas sujas, e trapos como cobertores. Ninho de pulgas e piolhos.
Passa-se para o outro lado. Há uma grande sala hermeticamente fechada, onde só uma porta permite a entrada. Era a câmara de gás, onde milhares e milhares de homens, mulheres e até crianças perderam a vida. No teto, algo imitando chuveiros. Eram os dispositivos por onde injetavam o gás sarin ou ziklon.
Aqui estão os fornos crematórios, que foram sempre mais aperfeiçoados para dar conta de cremar milhões de corpos. Eles fumegavam dia e noite.
Nessas alturas, todos os visitantes já estão totalmente emocionados. Mas o guia insiste. Vejam, todo o terreno está cercado com altas cercas de arame farpado e eletrificadas. Se alguém encostasse nelas seria eletrocutado... Foi nesse pátio que Frei Kolbe se ofereceu para morrer no lugar daquele pai de família.
Se ainda causa tanta sensação uma visita, após tantos anos, o que teria sido aquele inferno então? Um velho sobrevivente grita: ‘‘Não foi nada disso. Foi muito, mas muito pior’’. A viagem de volta é feita num silêncio total. (continua)
O Santo que Esteve no Inferno - Ivo Montanhese - Editora Santuário